sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Clara de ovo.. ai vi vantagem


Clara de ovo: ai vi vantagem...

A clara do ovo é riquíssima em albumina, uma proteína de origem animal que possui um ótimo aminograma e um alto valor biológico.. A porção branca do ovo(clara) é matéria de primeira linha para reparar os músculos e prolongar a saciedade por ser uma proteína de longa absorção. Devemos levar em consideração que a porção amarela do ovo também é importante para hipertrofia, mas juntamente com seus nutrientes protéicos, estão nutrientes lipídicos e vitamínicos.

A proteína da clara do ovo pode ser consumida a qualquer horário. Estudos revelam que mesmo no pós treino ela não é uma má opção. Geralmente, para os praticantes de musculação, é interessante que a mesma seja consumida antes de dormir para ajudar o corpo não em seu processo anabólico e anticatabólico, ou seja, evitar a perda e massa muscular e ao mesmo tempo promover o crescimento do tecido muscular..

Dentro do estômago a albumina é quebrada em várias partículas de aminoácidos, que ficam a disposição para reconstruir ou construir qualquer célula do corpo. Para os praticantes de musculação que vão precisar em cheia desse processo de restauração muscular .

A clara do ovo segundo estudos tem o poder de saciedade, ou seja, prolonga a fome, ajudando na perda de peso gordo.

Por fim, ela possui 88% de água em sua composição e, devido a seus nutrientes protéicos ativa o aumento da formação de gases no intestino. Esse é o um dos únicos desconfortos da clara, além do sabor (mas que hoje já foi resolvido por algumas empresas com novas tecnologias.

O suplemento albumina é obtido por meio da desidratação da clara do ovo: 25 delas corresponde a 100g do pó.. Mesmo que a pessoa não pratique atividade física, ela pode incluir em sua dieta respeitando as proporções necessárias de seu corpo.
Uma questão recorrente entre os adeptos da cultura física é se os ovos ou as claras devem ser consumidos crus ou cozinhados. Aquelas imagens dos culturistas da era dourada a meterem ovos inteiros crus pela goela abaixo dão de facto uma mística muito hardcore à coisa. Mas será uma boa opção?


Os ovos foram durante muitos anos uma “staple food” na dieta de um culturista. Com o tempo foram perdendo importância, em grande parte devido à fobia pelo colesterol e à má fama que as autoridades de saúde lhes deram, mas a clara do ovo, virtualmente proteína pura, continua a ser um componente importante na dieta de muitos atletas. Com mais de 20 g de proteína por cada 100 kcal, é uma fonte proteica barata e concentrada muito apelativa. Além disso, a proteína de ovo tem um valor biológico bastante atrativo, sendo este considerado o padrão de comparação para todos os alimentos.

Embora se trate de fato de alimento de características interessantes, isto não significa que deva ser consumido cru. O problema resume-se a 3 níveis: risco de intoxicação alimentar por Salmonella, menor digestibilidade e presença de anti-nutrientes.

A Salmonella é uma bactéria comum nas aves e que se transmite facilmente aos ovos, o principal vector da bactéria para os humanos. A infecção pode causar gastroenterites, septicemias e febre entérica, especialmente perigosos e potencialmente letais em idosos e pessoas com um sistema imunitário débil. Embora o ácido produzido no estômago seja um mecanismo de defesa robusto, a sua eficácia não é total e o risco de infecção é um facto. Nas últimas décadas, o processo de pasteurização foi adaptado aos ovos e hoje estão disponíveis ao público produtos livres de Salmonella, extremamente práticos e a custo reduzido. Com estes, o risco de infecção gastrointestinal é praticamente inexistente. Mas isso significa que se deva consumir albumina crua?

Não necessariamente. A assimilação estimada para a clara de ovo crua situa-se entre os 30 % e os 50 %, um valor baixo quando comparado a outras proteínas e até à albumina cozinhada, com uma digestibilidade que pode chegar aos 90 %. A taxa de absorção média estimada para a albumina crua, num período de 6 h, é de uns modestos 1.4 g/h, aproximadamente metade do valor calculado para a proteína cozida (3.9 g/h). É facilmente compreensível a razão destas diferenças. Como todos já repararam certamente, as claras assumem com facilidade uma estrutura espumosa, especialmente em ambientes aquosos e com variação do pH. Esta característica dificulta a interação com as enzimas digestivas proteolíticas e dificulta a sua absorção.

A presença de anti-nutrientes, nomeadamente a avidina, é igualmente um factor contra a ingestão de claras de ovo cruas. A avidina é uma proteína glicosilação produzida nos oviductos das aves e que está presente na albumina a uma concentração inferior a 0.1 %. Não se sabe ao certo a sua função mas julga-se que tenha um papel anti-bacteriano. Esta proteína tem uma grande afinidade para a biotina, vitamina B7, e liga-se a esta impedindo a sua absorção. Como péptido que é, o tratamento térmico desnatura-o e inviabiliza a função quelante. Na proteína de ovo cozinhada a actividade da avidina é insignificante.

Uma questão que me colocaram uma vez foi se o processo de pasteurização destruía a avidina, algo que tinham lido algures na internet. A pasteurização não afeta a avidina. Para que a energia térmica afete a estrutura da proteína é necessária uma temperatura mínima de 70 °C, superior à temperatura de coagulação da ovoalbumina (60 °C). Como tal, o processo de pasteurização dos ovos tem de ser suave e geralmente consiste num tratamento a 54 °C por 45 min, insuficiente para inativar a avidina. Existem certamente outros protocolos mas todos estão limitados pela baixa temperatura de coagulação da proteína de ovo.

Por outro lado, podemos encontrar algumas vantagens em consumir as gemas cruas. Elas são ricas em fosfolípidos e ácidos graxos termolábeis, facilmente oxidados a temperaturas moderadamente altas. Mas nem todos os métodos de confecção cozinham a gema e a clara da mesma forma. Processos que mantenham a gema fluida afectam menos a estrutura lipídica. Não recomendo obviamente um ovo estrelado mas é perfeitamente possível cozinhar um ovo numa superfície anti-aderente com uma colher de chá de azeite.Embora a questão da oxidação dos lípidos seja algo que nos perseguirá com todos os alimentos, é um mal muitas vezes impossível de evitar. Mas como sei que existe muita gente que se preocupa com esta questão, acho por bem mencionar. Já agora, a Salmonella existe maioritariamente na clara e na casca, pelo que a contaminação através da gema é pouco provável.

Conclusão: O consumo de claras cruas, mesmo que pasteurizadas, é um compromisso com a sua digestibilidade e absorção de biotina. Se tem impacto ou não fica ao critério de cada um. A recomendação é que os ovos, e as claras em particular, sejam sempre consumidos cozinhados.

CONCLUSÃO DOIS.:  ESTOMAGO E SEU,  O INTESTINO E SEU , VC FAZ O QUE QUISER.. SE QUISER ENCHER SEU RABO FÉTIDO DE CLARA CRUA  VAI FUNDO,E CORRER O RISCO DE CONTRAIR SALMONELLA... SÓ TO DANDO A MINHA OPINIÃO.. ANTES QUE OS MAROMBACHATO VENHA ENCHER MINHA PACIÊNCIA..

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