domingo, 17 de junho de 2012

Aprenda a ler os rotulos dos alimentos, e nunca mais será enganado...

Bom, esse post e meio senso comum,mas acho que ,não custa a gente sempre reforçar isso, nos somos facilmente "enganados" por alguns produtos,ou empresas do ramo alimenticio,porque nos habituamos simplesmente a ler os rotulos macro como por exemplo valor calorio do produto,ou mesmo a quantidade de macronutrientes como proteinas,carboidratos e gorduras, e um ou outro mais "sabido" se preocupa em ver a quantidade de sodio..
Mas ler um rotulo vai um pouco mais longe que isso...

Por exemplo ,o pão que vc compra como integral, será que realmente ele é integral, ou é pão branco com grãos..
Aquele produto sem açucar..realmente e sem açucar ou a sacarose está disferçada ,ou existem outros tipos de açucar no produto(vide barra de cereal..) por exemplo, há produtos que estampam nos rótulos apenas a quantidade de gordura total. Ou seja, a embalagem não deixa claro qual o tipo de gordura - se insaturadas (as gorduras do bem, de origem vegetal, que protegem o coração) ou saturadas (aquelas derivadas dos animais e que aumentam o colesterol e os riscos de doenças cardiovasculares). Sem essa distinção, o consumidor pode comprar um produto com pouca gordura, mas com muita gordura saturada
 E é aí que o consumidor menos atento pode levar gato por lebre no carrinho de supermercado. A concorrência acirrada entre os produtos industrializados e a má-fé de alguns fabricantes favorecem "a maquiagem" de algumas embalagens.
Para saber por exemplo se o seu pao integral, realmente e intregal, na formulação do produto o 1º item,tem que ser farinha integral.
Por que uma resolução da anvisa ,recomenda, obriga no caso, que o principal ingrediente ou o que esta em maior quantidade no produto vem em primeiro lugar ,e vai decrescendo ate que a substancia que esta em menor quantidade apareça por ultimo.. 
Ou seja se voce compra um pao integral,onde o primeiro ingrediente é farinha enriquecida com acido folico. ele nao né integral.. ele pão branco com alguns grãos


Entenda melhor algumas nomenclaturas

Acidulantes: aditivos químicos que modificam a sua acidez ou melhoram o sabor dos alimentos. Por controlar o pH, evitam a ação de micro-organismos e podem aumentar a durabilidade do produto. O uso excessivo pode provocar cirrose hepática, descalcificação dos dentes e dos ossos.

Antioxidantes: aditivos que previnem a deterioração dos alimentos pela oxidação. Os mais usados são o ácido benzóico, vitaminas A e E, nitratos e nitritos. Seu excesso está relacionado a alergias, distúrbios gastrointestinais, dermatite, hipersensibilidade e câncer.

Corantes: adicionados para substituir cores perdidas durante a preparação ou para tornar os alimentos mais atraentes. Podem ser naturais ou sintéticos. Alguns corantes permitidos no Brasil podem causar alergia, convulsões e câncer, como o vermelho-40 e a tartazina.
 
Espessantes ou estabilizantes: aumentam a viscosidade do produto e estabilizam emulsões. Pode ter ação laxante.

 Edulcorantes: presentes principalmente em alimentos especiais ou com restrição calórica, em substituição ao açúcar. Os mais usados na indústria são o aspartame, o ciclamato de sódio e a sacarina sódica, proibidos nos Estados Unidos depois que estudos relacionaram seu uso ao câncer. Um edulcorante seguro é sucralose.

Flavorizantes: responsáveis por imitar o sabor natural de um produto, mas podem causar alergias.

Fenilalanina: substância importante para o metabolismo e para o bom funcionamento do cérebro. Para os portadores da fenilcetonúria, doença genética caracterizada pela incapacidade de degradar a fenilalanina, é tóxica. Por estar na estrutura química do aspartame, pode aparecer em alimentos dietéticos e light.

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